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Votação da Reforma da Previdência é adiada. É preciso seguir na mobilização!

15.12.17 Geral, Notícias Tags:,

A votação da Reforma da Previdência, prevista para começar na segunda-feira, 18, foi adiada mais uma vez. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), anunciou que a Reforma só será votada em 2018, no dia 19 fevereiro, primeira segunda feira após o carnaval.

O adiamento é uma conquista parcial dos trabalhadores, que tem que permanecer em alerta, pois a prorrogação do governo Temer (PMDB) tem como objetivo angariar mais votos favoráveis à Reforma, negociando emendas e favores, todos com dinheiro público. Assim como foi feito para arquivar as denúncias contra Temer no congresso.

A Fenametro acredita que os trabalhadores precisam mostrar sua força, e que não aceitarão esta Reforma. Por isso, defendemos que as Centrais Sindicais convoquem junto aos Sindicatos, aos movimentos sociais e de juventude a construção de uma Greve Geral. Uma greve para derrotar a Reforma da Previdência e a retirada de direitos imposta pelo governo, independente da data de votação da Reforma.

Confira os principais pontos da Reforma

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Apresentada ao Congresso no final do ano passado, Temer quer votá-la a qualquer custo. A proposta impõe uma idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e 62 anos para de mulheres e só garante aposentadoria completa para aqueles que contribuírem por 40 anos.

A Reforma de Temer não condiz com a realidade dos trabalhadores brasileiros. De acordo com ela, para se aposentar com salário integral será necessário trabalhar por quase meio século sem ficar um dia se quer desempregado e ainda contribuir durante todo esse tempo para a previdência.

Sabemos que estes números são impossíveis de atingir. Hoje, uma grande parcela da população está no trabalho informal e não contribui para previdência e também enfrenta períodos de desemprego, quando também não contribui. Além disso diversas regiões do país, como Norte e Nordeste e bairros periféricos das capitais, tem expectativa de vida inferior a 65 anos de idade.

Não podemos aceitar estes retrocessos!