As reivindicações dos trabalhadores tomaram as ruas do País no dia 11 de julho, o Dia Nacional de Luta. Convocado pelas Centrais Sindicais, com apoio dos movimentos sociais, o Dia Nacional de Luta destacou a luta pelo fim do Fator Previdenciário, redução da jornada de trabalho, fim do Projeto de Lei 4330 (terceirização), mais recursos para educação, transporte e saúde e reforma agrária.
O Dia Nacional de Luta começou de madrugada em várias regiões do País, com paralisação de trabalhadores nas indústrias, no comércio e bloqueio de avenidas e rodovias.
Em São Paulo, foram realizadas manifestações de trabalhadores nas rodovias Anhanguera, Dutra, Raposo Tavares, Anchieta, Ayrton Senna e nas marginais Pinheiros e Tietê, Radial Leste, Salim e Farah Maluf, entre outros vários pontos. No início da tarde, mais de 20 mil trabalhadores ocuparam a avenida Paulista.
O Dia Nacional de Luta foi organizado pelas Centrais Sindicais CSP-Conlutas, Intersindical, CTB, CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CGTB e CSB. Foi um dia com manifestações pacíficas e praticamente sem incidentes.
Metroviários
Em Belo Horizonte (MG), os metroviários pararam 100% das atividades. Em Porto Alegre (RS), o metrô funcionou apenas nos horários de pico.
Em São Paulo, os metroviários, reunidos na assembleia do dia 10 de julho, decidiram não paralisar suas atividades, mas votaram participar das manifestações do Dia Nacional de Luta. No dia 10 de julho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo distribuiu uma Carta Aberta à População com tiragem de 100 mil exemplares. Na carta, além do apoio às reivindicações gerais dos trabalhadores, foram destacadas as reivindicações específicas dos metroviários.
São elas: redução da tarifa, rumo à tarifa zero; estatização dos transportes sob controle da população e dos trabalhadores; mais investimentos no transporte público; readmissão dos metroviários demitidos em 2007 e correção da tabela do Imposto de Renda (os trabalhadores já pagam impostos demais!).
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo