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PARTICIPE DA REUNIÃO DIA 10/2 QUE ORGANIZARÁ O ATO: CHEGA DE SUFOCO NOS TRANSPORTES EM SP

07.02.14 São Paulo

O caos vivido pela população na terça-feira (4/2) não ocorreu à toa. Segundo o governador Geraldo Alckmin e o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, os problemas desta semana ocorreram por causa de vandalismo. A população está cansada de tantas falhas no sistema e de ficar sufocada nos trens em um calor de mais de 40 graus! Desafiamos Alckmin e Jurandir a ficar dentro de um trem sem ar-condicionado por 15 minutos

 

Os metroviários de São Paulo concordam que falhas assim não surgem do nada. Porém, ao contrário deles, não culpamos os usuários. Consideramos que a gestão Alckmin/Jurandir, as direções do Metrô e de empresas fornecedoras de material e mão de obra (como Alstom e Siemens) – que orquestram desvios, superfaturamentos e cartéis – são os principais culpados.

 

Exigimos:

 

– Mais investimentos no metrô público, estatal e de qualidade!
– Fora corruptos e corruptores do Metrô!
– Mais funcionários!

 

As falhas dos trens do PROPINODUTO
Denunciamos que as principais consequências do propinoduto são as péssimas condições dos trens reformados. A empresa privada que ganhou concorrência, a base de propina, oferece um péssimo serviço. Como já havíamos denunciado, essa frota, com apenas 7 trens, somou 696 falhas num período de 30 dias. Sendo mais de 300 somente no K07.

 

Metroviários trabalham no SUFOCO

 

Veja também  EM SÃO PAULO, ASSEMBLEIA DIA 25/6, (QUARTA-FEIRA), 18H30, NO SINDICATO

O governador Geraldo Alckmin procurou diversos culpados para os problemas ocorridos nesta semana. Com isso, transformou o desespero da população em caso de polícia, culpando as verdadeiras vítimas, que são os usuários e os funcionários.

 

Não bastasse o governo, assistimos parte da mídia atacando o trabalho e a imagem do metroviários, afirmando que esses trabalhadores não possuem preparo para lidar nem orientar a multidão, chegando ao ponto de acusar a Segurança do Metrô de violenta e incompetente. Estas inverdades só servem para atacar trabalhadores e desviar a atenção dos verdadeiros culpados, no caso o governo do estado de SP e as empresas corruptas.

 

Os metroviários sempre estarão presentes para ajudar. Infelizmente, a empresa não fornece aos funcionários condições suficientes para atuar. Em 1990, o Metrô transportava 1,5 milhão de usuários diariamente e contava com mais de 10 mil funcionários para atender essa demanda. Hoje, 20 anos depois, 3,5 milhões de usuários entraram no sistema com um quadro de apenas nove mil funcionários.

 

Nós, metroviários, queremos estabelecer uma aliança com os usuários para denunciar os verdadeiros culpados pela precariedade do transporte público: falta de investimentos, corrupção do governo PSDB e baixo número de funcionários.

 

Todos no ATO: Chega de SUFOCO nos transportes! Dia 13 de fevereiro (quinta-feira). Concentração: às 16h30, no Vale do Anhangabaú. Participe!