Os metroviários do estado de São Paulo decidiram, na noite desta terça-feira, por entrar em greve apartir da meia-noite de quarta (23 de maio) por tempo indeterminado. A categoria lotou o salão de assembléia do sindicato e rejeitou mais uma vez a proposta do governo de reajuste salarial de 4,15% de reajuste salarial e 1,5% de aumento real, também foi descartada na ocasião a proposta da empresa de VA de R$ 158,57 e de VR R$ 21,00 ao dia.
Os trabalhadores do metrô paulistano já haviam rejeitado em assembléia do dia 16 de maio outra proposta do governo de reajuste salarial e haviam, na mesma ocasião, lançado um desafio ao governo estadual de São Paulo e a Companhia do Metropolitano de São Paulo de que liberassem as catracas do serviço durante a manifestação da categoria e assegurando o transporte ao conjunto da população de São Paulo.
Tanto o governo estadual quanto a empresa não concordaram em liberar as catracas do metrô durante o período de negociação e protesto dos metroviários, com a negativa da Companhia do Metropolitano de São Paulo a proposta do sindicato se inviabilizou, pois os metroviários que abrissem as catracas seriam punidos.
Haverá nova assembléia na quarta-feira (23 de maio) ao meio-dia no Sindicato dos Metroviários de São Paulo. Com esta já são 6 capitais com serviço metroferroviário em greve no Brasil.
As principais reinvindicações dos metroviários de São Paulo são:
- Reposição da inflação: 5,37% (índice ICV/Dieese)
- Aumento real de 14,99%
- Reajuste de 23,44% para VR e VA de R$ 280,45
- PR maior e igualitária
- Equiparação Salarial
- 36 horas semanais/aumento da escala base
- Plano de saúde acessível para os aposentados
- Periculosidade sobre todos os vencimentos
- Risco de Vida de 30%
- Creche própria, aumento do auxílio-creche, extensão para os pais
- Anistia aos demitidos de 2007
- Preenchimento correto da PPP
- 2% do PIB para Transporte Público,
- Estatal e de Qualidade/Redução da tarifa