Em assembleia realizada na sexta-feira dia 05, os metroviários do Rio Grande do Sul decidiram aderir à paralisação nacional do dia 11 de Julho.
A categoria se soma ao “Dia Nacional de Lutas com Greves e Mobilização” para reivindicar “a redução das tarifas” do transporte público, rumo à tarifa zero e a estatização do setor, mais investimentos dos governos no setor metroferroviário, fim do Fator Previdenciário e aumento das aposentadorias, redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, mais investimentos em saúde e educação, fim dos leilões das reservas de petróleo, contra a PL 4.330 (terceirização).
Para os metroviários as mobilizações da juventude colocaram como uma questão mais importante para o povo, em especial dos grandes centros urbanos, a luta pela redução da tarifa rumo à tarifa zero e transporte publico estatal de qualidade. Afinal para o transporte é fundamental para se ter acesso as escolas, aos hospitais , ao trabalho e lazer.
Nos últimos anos enfrentamos uma grande ofensiva favorável às parcerias público-privada, as terceirizações e concessões feitas pelos diversos níveis de governo que transferem lucro à iniciativa privada e a redução dos direitos dos trabalhadores. Agora é possível em aliança com a população e a juventude, virar este jogo, pois todos estão percebendo que para garantir o direito de ir e vir de todos é preciso mudar radicalmente a visão de transporte no Brasil. Transporte tem que ser um direito social e não mercadoria para garantir o lucro dos barões do setor. Lucro gigantesco, o dobro da media nacional, segundo dado recentemente divulgado. Além disso, não se pode falar de transporte de qualidade sem a necessária e urgente valorização dos trabalhadores do setor.