O Encontro Internacional do Sindicalismo Alternativo, realizado de 22 a 24 de março em Paris, que reuniu representantes de 30 países, de dezenas de organizações sindicais de estados europeus, da América, África, Oriente Médio e Ásia, decidiu pela formação de uma Rede Sindical Internacional de Solidariedade e de Lutas, elaborou um manifesto que expressa uma visão comum sobre o que se passa no mundo hoje e aprovou propostas de ações a serem desenvolvidas conjuntamente. O manifesto, que está na íntegra no site do Sindicato, destaca que: “Para salvar os lucros dos acionistas e proprietários, para garantir o futuro dos bancos, instituições globais (Banco Mundial, FMI, OMC…), governos e patrões atacam cada vez mais pesadamente os direitos dos trabalhadores”.
Outro trecho lembra que ocorre hoje a “destruição dos serviços públicos, questionando todos os direitos sociais, ataque aos direitos sindicais…”. “O sindicalismo que nós reivindicamos não endossa pactos com poderes para validar as medidas antissociais”.
“Defendemos o sindicalismo com a responsabilidade de organizar a resistência em escala internacional, para construir por meio das lutas a necessária transformação social”, diz outro trecho.
O Encontro definiu quatro campanhas centrais no próximo período. A primeira, as lutas sindicais comuns contra a crise e suas consequências; a segunda, a defesa dos direitos sindicais e de organização, a luta contra a criminalização dos movimentos sociais e a repressão antissindical. A terceira é desenvolver uma ação de solidariedade internacional ao povo palestino. E a quarta, a luta pela igualdade de direitos, que terá como centro a luta contra a opressão das mulheres.
Dos metroviários do Brasil, estiveram presentes no encontro o companheiro Alexandre Leme pelo Sindicato de São Paulo e o Narciso pela Fenametro.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo.