A categoria deve se preparar para uma grande luta nesta Campanha Salarial. O mesmo grupo que está há décadas no governo impondo o caos a São Paulo, não só nos transportes como na educação, saúde e segurança pública, tem de ser impedido de precarizar cada vez mais a atividade metroviária.
Rejeitamos a metodologia de negociações imposta pela empresa, limitando a participação da comissão e da diretoria do Sindicato nas negociações. Desmontando o pretexto do Metrô de limitação de espaço, desafiamos a empresa a realizar as negociações na sede do Sindicato.
Propomos uma rodada de negociação a mais no calendário, para buscarmos um bom acordo para categoria. Rejeitamos o Sindicato dos Engenheiros na mesma mesa de negociações pelo fato dessa entidade não participar das mobilizações da categoria e ser contra a divisão igualitária da PR.
Os metroviários, conscientes do seu imprescindível papel no transporte dos aproximadamente cinco milhões de pessoas diariamente no sistema, exigem o reconhecimento por parte da direção do Metrô e governo estadual, atendendo suas reivindicações.
Para a situação melhorar, não há outra alternativa senão lutar! Participe das mobilizações.
– Acesse AQUI a PAUTA DE REIVINDICAÇÕES COMPLETA
Principais reivindicações
– Aumento real (produtividade) de 14,16% (média dos últimos três anos); reposição de 8,06% (projeção anual IGP-M até abril); reajuste de 24,3% no VR (índice IPCA) e aumento do VA para R$ 382,71 (índice preços do Procon)
– PR (Participação nos Resultados) igualitária e sem imposição de metas
– Equiparação salarial (trabalho igual, salário igual)
– Progressão salarial (redução do tempo para mudança de faixa salarial)
– Plano de Carreira para os funcionários da manutenção e segurança
– Unificação do Plano de Carreira da GOP (OPS/OPE/OPC)
– Jornada de 36 horas semanais para todos na operação
– Periculosidade/risco de vida integral (30%) para OTM1 e GSI e pagamento correto a todos sobre os vencimentos
– Não à Terceirização (pela ampliação do quadro de funcionários e pela recarga de bilhetes por metroviários)
– Suspensão das demissões da greve de 2007 (respeito à decisão do STF da lei que estabelece obrigatoriedade de motivação para dispensa unilateral de empregado por empresa pública ou economia mista ou seja: fim da demissão imotivada)
– Pela recuperação do Metrus (contra qualquer aumento de desconto à categoria, por maior aporte de recursos do Metrô, melhorando o plano de saúde e previdência dos trabalhadores).
Veja o calendário de negociações proposto pelo Metrô
Todas as reuniões estão previstas para começarem às 9h30 no Hotel Marabá (avenida Ipiranga nº 757 – Centro).
1ª reunião – 3 de maio (sexta-feira): Abrangência do acordo, incentivo à educação, treinamentos, ações afirmativas, dependência química, impostos, taxas, convênios etc.
2ª reunião – 7 de maio (terça-feira): Saúde e segurança no trabalho, atribuição de funções, punições, plano de previdência, aposentados, CIPA, desligamentos, recursos etc.
3ª reunião – 9 de maio (quinta-feira): Férias, licenças, vale-transporte etc.
4ª reunião – 14 de maio (terça-feira): Jornada, plano de cargos e salários, readmissões, relações sindicais etc.
5ª reunião – 16 de maio (quinta-feira): Salários, reajuste, pagamentos etc.
O Sindicato propôs a realização de mais uma reunião, no dia 22 de maio (quarta-feira), para negociação das pendências não acordadas na série de reuniões propostas pela empresa.
Fonte: Sindicato dos Metroviários de São Paulo.