Em assembleia geral, realizada na tarde da última quarta-feira (17), os metroviários do Rio Grande do Sul decidiram, de forma unânime, pela paralisação de 24 horas, a partir da meia noite desta quinta-feira (18).
Os metroviários optaram pela promoção do movimento paredista por entenderem inaceitáveis as propostas da empresa com relação as escalas de trabalho que dividem a categoria, impondo jornadas de trabalho maiores e escalas desiguais para profissionais que exercem as mesmas funções.
A exigência da categoria é a manutenção da carga horária, que hoje é de 36 horas semanais. A empresa afirmou que irá cumprir com o aumento salarial de 6,36% exigido em Campanha Salarial, mas quer elevar a carga horária para 40 horas semanais. “O que não foi aceito no encontro de desta quarta”, afirmou a diretora de Comunicação do Sindimetrô e secretária-geral da Fenametro, Sandra Clavé. “Eles chegaram no índice, mas nossa proposta está vinculada à escala. Eles querem colocar uma tabela de trabalho fixa, o que acaba se diluindo na perda do adicional noturno”.
De acordo com o sindicato, a paralisação será total durante a quinta-feira, e a categoria irá se reunir amanhã para avaliar os resultados da interrupção das atividades. O Trensurb deve voltar às atividades nesta sexta-feira.