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SIMERJ CONVOCA CATEGORIA PARA ASSEMBLEIA DIA 18, METROVIÁRIOS SE MOBILIZAM PARA A LUTA

18.07.13 Rio de Janeiro

A categoria metroviária está em busca de seus direitos, mas esbarra na insensibilidade e intransigência dos diretores da empresa Metrô Rio que afirmam “NÃO TER CONDIÇÕES FINANCEIRAS” para nos pagar, devido à falta de garantia do governo do Estado em repassar os valores da redução da passagem (R$ 0,30), no entanto, os altíssimos ganhos da cúpula administrativa da empresa, bem como os inúmeros contratos milionários com empreiteiras estão a desmentir essa afirmação.

São dezenas de contratos a dilapidar o patrimônio da empresa que fica difícil acreditar que os Fundos de Pensão, juntamente com a construtora OAS que formam a INVEPAR, que é hoje, a dona do Metrô Rio, não tenha conhecimento dessa perversa ciranda financeira com o dinheiro da empresa.

Daí fica a pergunta: Se eles têm conhecimento, por que não fazem nada ao ver milhões de reais serem despejados pelo ralo? A coisa é tão escandalosa que um gestor é desligado da empresa num mês e dois ou três meses depois, esse mesmo gestor que foi desligado por não atender as “tais especificações” da empresa, retornam à frente de “gatas”, ou seja, empresas de fundo de quintal fazendo o que faziam quando eram funcionários do Metrô Rio, sendo que ganham muito mais pra isso. Fato que achamos muito estranho!

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Agora somos chamados a pagar uma conta que não é nossa, enquanto uma pequena casta usufrui do lucro do nosso suor de forma perversa e descarada. Por outro lado, se o governo do Estado tem conhecimento dessas manobras, por que continua subsidiando Essa situação, alongando o tempo de concessão da empresa, qual é a contrapartida?  Isso tudo a troco de que? De onde vem esse dinheiro e para onde vai? Cadê a planilha de custo do Metrô Rio? Será que os valores da passagem condizem com os custos reais da empresa? Será que as receitas adicionais estão mesmo sendo usadas para “baratear” a passagem?

Nesta quinta-feira, dia 18/07, estaríamos realizando Assembleia no Centro de Manutenção – CM, mas houve recusa por parte da empresa em liberar o espaço, então realizaremos a nossa Assembleia na sede do Simerj, onde definiremos os rumos da categoria, no que tange o Acordo Coletivo.

Fonte: Linha Direta do SIMERJ

Ilustração retirada da internet