O governo de Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que até fevereiro enviará à Câmara dos Deputados uma proposta de Reforma da Previdência.
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, deu alguns indicativos de como será a proposta, mas sem grandes detalhamentos.
O primeiro ponto se refere a idade mínima para se aposentar – a princípio 57 anos para mulheres e 62 anos para homens, e após uma fase de transição 62 anos para as mulheres e 65 para os homens.
A principal mudança seria em relação ao tipo regime, que se tornaria de capitalização, diferente do atual, de repartição.
O modelo de Bolsonaro funcionaria através de uma conta, onde cada trabalhador depositaria parte de sua renda, e sua administração passaria a fundos de pensões e bancos, diferente do que é hoje, com o Estado através do INSS.
Há ainda uma disputa do governo com os militares, que não querem alterações em seu regime de aposentadoria.
A proposta de Bolsonaro é semelhante ao que já acontece no Chile, onde a previdência foi privatizada e os idosos recebem um valor baíxissimo, ampliando a pobreza e aumentando os indíces de suicídio na terceira idade.
A Fenametro segue contra a Reforma da Previdência, baseada numa ideia equivocada de déficit, e que levou em 2017 a uma grande greve geral no Brasil, que barrou naquele momento a proposta. Nenhum direito a menos!