Em negociação desde o final de 2017, a venda da Embraer, empresa brasileira que produz aviões, avança fortemente. A Fenametro, assim como diversos sindicatos e movimentos sociais é contra a venda.
A Embraer é hoje a única fabricante brasileira de aviões, a terceira maior do setor no mundo, e emprega cerca de 17 mil trabalhadores.
Apesar de ser uma empresa privatizada, o governo brasileiro detém uma “golden share” na empresa, uma ação especial que lhe dá direito a decisões estratégicas na companhia, como o poder de veto sobre sua venda.
A Boieng pretende comprar 80% da empresa, para formação de uma nova companhia de jatos comerciais.
Os sindicatos dos trabalhadores da área, metalúrgicos, estão em luta contra a venda da empresa, e desde o ínicio de 2018 com a campanha “A Embraer é nossa! Não à venda para Boeing”.
A campanha enfatiza que a Embraer é estratégica para o Brasil e não pode ser vendida para capital estrangeiro, e exige que o governo federal vete a venda total ou parcial e, reestatize a Embraer como forma de preservar e retomar este patrimônio nacional.
Ainda de acordo com os metalúrgicos, a venda da empresa colocará em risco o emprego de milhares de trabalhadores, e inclusive a permanência da fábrica no Brasil.
A Fenametro se soma a esta campanha e denuncia a venda da Embraer. Nenhum direito a menos!