As campanhas salariais da categoria metroferroviária estão em diferentes momentos em cada local do país, mas há algo que unifica todas: a necessidade do enfrentamento a retirada de direitos, aos ataques à organização sindical e a privatização.
Os ataques são muitos e desde que a Reforma Trabalhista foi aprovada, em 2017, o governo federal, os estaduais e as empresas privadas tentam implementar nos Acordos Coletivos suas medidas, que precarizarão o trabalho dos metroviários. Há propostas de mudança de escala, jornada, além de terceirização de serviços.
O direito de organização dos trabalhadores está sofrendo uma forte ofensiva do governo Bolsonaro, que tenta com mudanças na arrecadação dos Sindicatos e Federações fragilizar a articulação do movimento sindical. Nos colocamos contra estas medidas do governo, e também contrários as intimidações que diretores sindicais e ativistas vem sofrendo por parte da direção das empresas e dos governos.
Ainda que atinja cada metrô de maneira diferente, a privatização segue sendo uma forte ameaça aos trabalhadores metroviários e a qualidade do serviço prestado à população, e junto da terceirização vem precarizando o trabalho da categoria.
A Fenametro está em luta junto aos seus Sindicatos filiados para que possamos enfrentar juntos essa tentativa de retirada de direitos.