Os metroviários da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal paralisaram os serviços desde a manhã da segunda-feira (21), apenas sete dos 24 trens circulam no Distrito Federal. A paralisação convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô/DF) já dura mais de 24 horas. Os trabalhadores reivindicam a realização imediata de Concurso Público para provimento de 232 vagas. Os metroviários acusam o governo de resolver paliativamente o problema com funcionários terceirizados, no entanto, a categoria pede para que todos sejam concursados. O governo afirma sistematicamente que convocará concurso público, porém, nunca há data marcada.

Segundo a diretora do Sindmetrô/DF, Renata Viana, a categoria aderiu em peso à paralisação, “mesmo com toda a pressão exercida pela empresa apenas os comissionados, cerca de 15%, trabalharam”, relatou. Ainda segundo Renata, no primeiro dia de paralisação os metroviários se concentraram centro administrativo do Metrô, em Águas Claras, onde realizaram piquetes.

A categoria segue em greve nesta terça-feira (22), os metroviários estão concentrados na Praça do Relógio. No final da tarde a categoria realiza nova assembleia para decidir os rumos do movimento. A diretora do Sindmetrô/DF disse à FENAMETRO que os metroviários estão revoltados com a falta de concurso público, e, consequentemente com as condições de trabalho. “Com o número de funcionários hoje não conseguimos trabalhar direito, é inseguro pra gente e para a população”, afirmou. Por isso, seguem em greve!. Para a diretora, mesmo que a Justiça julgue ilegal o movimento paredista, é concesso dentro da categoria que a greve vai seguir até que seja atendida o pleito dos metroviários. 

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