Governador Agnelo Queiroz (PT/DF) e o Metrô tentam calar os metroviários na porrada: Polícia agrediu os metroviários, mas não adiantou.. 

A única ação que o governador não tinha feito ainda contra a nossa categoria ocorreu logo o primeiro dia da greve, a ação repressiva da polícia com agressões, spray de pimenta e ameaças aos metroviários e apoiadores que estavam fazendo convencimento para que os colegas aderissem à greve.

O governador e a empresa estão jogando de todas as formas: com a truculência da polícia; ameaças e perseguição do secretário de Governo Wilmar Lacerda; colocando de forma irresponsável chefes para pilotar trens (o sindicato recebeu até denúncias de que a empresa está entregando trens para chefe que há 09 anos não pilotavam) espalhando boatos, fechando postos de trabalho e culpando a categoria (quando todo metroviário sabe que faltam funcionários suficientes todo os dias e após a empresa ter divulgado em documentos e na mídia que fecharia estações), querendo formar comissões de setores para negociar passando por cima da comissão composta pelo sindicato e por outros trabalhadores eleitos em assembléia e ainda assim, nossa greve começou com grande adesão e na primeira hora do dia apenas 30% dos trens rodaram.

O desespero do governador do PT e do metrô é visível e ocorre porque eles temem a união da categoria em um contexto favorável, porque sabem que nossos pontos prioritários contêm reivindicações econômicas de quem ficou 06 anos sem aumento e não teve sequer todas as perdas repostas, mas, sobretudo de quem luta por melhores condições de trabalho, por um metrô de qualidade que não exponha a vida dos trabalhadores todos os dias, nem os que utilizam e nem os que trabalham no metrô DF.

São vários episódios de trens pegando fogo, de manutenção precária, de filas enormes na bilheteria, de sistema de cartão que falha, tudo isso tem levado a uma queda de braço constante: de um lado empresa e Agnelo Queiroz querendo um serviço de má qualidade para justificar privatização; de outro os metroviários lutando por seus empregos e por condições de trabalho, luta que nos coloca sempre ao lado dos trabalhadores usuários do metrô.

Motivos não faltam para a greve! Não podemos tolerar nem as fofocas e as tentativas de cooptação e divisionismo da categoria e muito menos as ameaças, agressões e truculência desse Governo! Metroviários na luta e em greve por tempo indeterminado!

A denúncia continua: Metrô bom não pega fogo!

Avançar nas conquistas! Nenhum direito a menos!