Os metroferroviários da CBTU foram surpreendidos com o anúncio de corte de verbas da empresa para o ano de 2018. Com uma redução de 42% no orçamento da companhia, a operação do sistema deve ficar comprometida, e de acordo com a CBTU, a partir de março o funcionamento poderá ocorrer apenas nos horários de pico.
A ação atinge cinco metrôs brasileiros, em Belo Horizonte, Recife, Natal, Maceió e João Pessoa.
De acordo com Alda Lúcia dos Santos, presidente do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais, há apenas uma promessa do Ministro do Planejamento de suplementação orçamentária, mas que a categoria precisa saber quando ela virá.
Campanha salarial
Na CBTU, o julgamento do dissídio de 2017 ainda não ocorreu, fato que preocupa a categoria. Para o acordo salarial de 2018 há ameaças de implementação das mudanças da Reforma Trabalhista na empresa.
A categoria poderá enfrentar propostas de grande revisão dos acordos coletivos anteriores, e retrocessos em relação a banco de horas, jornada de trabalho, intervalo intrajornada e férias. É fundamental a unidade de todos trabalhadores para enfrentar este processo! A Fenametro estará nesta luta.
Para Alda, a empresa e o governo tentarão implementar a Reforma e é preciso muita unidade da categoria para resistência. “Os empregados precisam estar unidos, não só os da CBTU, mas todos metroferroviários. O momento é de grande unidade”, afirmou.
Problemas enfrentados pelos trabalhadores
Em Recife, há um problema de falta de peças de reposição, que comprometem a manutenção dos trens e da via, e a segurança, em sua maioria, é feita por terceirizados, assim como são as bilheterias.