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Campanhas salariais de Sindicatos filiados à Fenametro se iniciam

03.03.17 Geral, Notícias Tags:

Confira como estão as campanhas salariais de cada Sindicato filiado à Fenametro

Metroviários do RJ estão na luta

Os metroviários do Rio de Janeiro estão divididos entre as empresas RioTrilhos, estatal, e MetrôRio, privada. A campanha salarial da RioTrilhos começou em assembleia no início de fevereiro e a pauta de negociação foi aprovada. A categoria está ciente da situação financeira do Estado do Rio de Janeiro, mas acredita que não são os trabalhadores, culpados pelos desmandos dos últimos governos, portanto não abrem mão de seus direitos.
Na Metrô Rio a data base é em maio e a categoria está preocupada com a política de precarização do trabalho na empresa, operando com um número insuficiente de empregados. No ínicio de fevereiro, em assembleia, a categoria aprovou a aberta do ACT. Por ser um ano impar serão negociadas as cláusulas econômicas. Confira as propostas: reajuste salarial/ganho real, 100% INPC e 14% de ganho real; PLR, R$ 5.500,00 para cada empregado; Vale Refeição/Alimentação; R$ 37,38 (36%); Auxilio Creche,100% INPC; Auxilio M escolar, 100 % INPC; Cesta básica, R$ 195,97 (11.52%); Abono Natal, R$ 971,88. Há reinvindicações que não existiam em acordos anteriores, como estabilidade no emprego, pagamento de 100% nas Operações Especiais.

Metrô DF faz proposta absurda

No Distrito Federal os metroviários se depararam com uma proposta absurda da empresa. No início das negociações a empresa enviou uma pauta patronal, e propôs retirar do ACT diversos direitos sociais. Sujeitaram ainda as cláusulas financeiras a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A categoria decidiu em assembleia que diante desta proposta e sobre a perspectiva de suspensão da súmula, aceita negociar todas as cláusulas do instrumento coletivo de trabalho, mas não concorda com qualquer redução de direitos garantidos pelo instrumento coletivo de trabalho em vigor.
A empresa ainda tenta intimidar a categoria, alterando escalas, fazendo descontos ilegais e usando todas as armas sujas para dificultar ao máximo a negociação.

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Metrô do Piauí ainda deve 2016

Os metroviários do Piauí enviaram em novembro de 2016 suas propostas para o Acordo Coletivo deste ano. Até agora não houve nenhuma resposta. Entre as reivindicações estão o aumento de 17% no ticket e salário.
A empresa ainda deve a categoria os retroativos de janeiro a agosto de 2016.

Em São Paulo, a mobilização é permanente

Os metroviários de São Paulo estão em várias lutas. Desde o final de 2016 batalham para evitar que o Metrô implante uma hora de refeição sem remuneração, aumentando a jornada de trabalho. A mobilização da categoria é pela manutenção da intrajornada (período para refeição) de meia hora.
Outra importante luta travada pela categoria é a do pagamento da PR (Participação nos Resultados). Mantendo posição de descaso com os trabalhadores, a empresa adiou reuniões e enviou a discussão para o TRT.
Com data-base em 1º de maio, os metroviários realizarão um seminário, no dia 04/03, para fechar a pauta de reivindicações e discutir os planos de lutas. Ao mesmo tempo, lutam contra a privatização da Linha 5-Lilás, que Alckmin quer entregar até o final deste ano.

Categoria segue mobilizada no Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul a categoria foi surpreendida pela notícia de uma possível venda da Trensurb para um grupo chinês. A categoria está preocupada.
As discussões sobre o acordo coletivo se iniciaram com uma assembleia e a indicação de uma comissão de negociação. A empresa está formando uma comissão de negociação permanente, cláusula incluída pelos metroviários no último ACT. Deve ser uma negociação bastante difícil, pela conjuntura.
Na CBTU negociações se iniciam

Nos Estados de Minas Gerais e Recife, onde os metrôs pertencem à CBTU, a pauta da campanha foi aprovada pela categoria e agora se iniciam as negociações. Em Belo Horizonte há uma tentativa de privatização do metrô, e a Fenametro estará na luta apoiando a categoria para barrar este processo.