Neste sábado, 14, se completa um mês do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes. Até o momento não há nenhuma resposta sobre quem mandou matá-la. Marielle era vereadora do Partido Socialismo e Liberdade(PSOL) e foi assassinada, junto ao motorista que a acompanhava, Anderson, na noite de quarta-feira, 14 de março, no Rio de Janeiro.
Em todo mundo acontecerão manifestações e atos de memória, pedindo justiça por Marielle e Anderson. Confira aqui os locais.
Mulher negra, militante da Maré e defensora dos direitos humanos, Marielle cumpria seu primeiro mandato como vereadora, e nas últimas semanas havia realizado uma série de denúncias contra a truculência de PMs na comunidade de Acari. Recentemente havia se tornado relatora da Comissão da Câmara de
Vereadores do Rio de Janeiro criada para acompanhar a intervenção federal do Rio. As características do crime levam a crer que foi uma execução.
Desde sua morte, Marielle vem sofrendo grandes ataques nas redes sociais, com a divulgação de notícias falsas sobre sua vida, e circunstâncias que envolvem seu assassinato. Sua imagem também está sendo utilizada para justificar a intervenção no Rio de Janeiro, especialmente por parte da Rede Globo e de grandes jornais.
Exigimos a apuração de seu assassinato, acompanhada por entidades nacionais e internacionais defensoras dos direitos humanos. É importante lembrar que o Estado do Rio de Janeiro vive uma intervenção militar, denunciada fortemente por Marielle, e que não representa a solução para a criminalidade no Rio de Janeiro.