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Os metroviários gaúchos da Trensurb decidiram entrar em greve a partir da zero hora do dia 29, sexta-feira. A decisão foi tomada em Assembleia Geral da categoria, realizada nessa segunda – feira. A paralisação é causada pelo aumento de 45% nas mensalidades do Plano de Saúde ( Unimed) dos trabalhadores, negociado entre a estatal federal do metrô de Porto Alegre e a prestadora do serviço médico.
Na quinta-feira, dia 28, haverá uma audiência na Justiça do Trabalho entre os representantes da Trensurb e os dirigentes do Sindimetrô/RS para uma última tentativa de acordo. Se a Trensurb oferecer uma proposta de agrado dos funcionários a greve será suspensa. Caso contrário, a decisão da categoria passa a valer.
Os trens do metrô transportam cerca de 220 mil pessoas diariamente, fazendo a ligação entre a capital gaúcha e cidades do Vale dos Sinos. Em 2012, a categoria paralisou os serviços por 24 horas, em data que estava prevista a visita da presidenta Dilma para inauguração de novas estações de trens em Novo Hamburgo. Agora está prevista novamente a vinda da presidenta da República para novas inaugurações da Trensurb e o fato do ano passado pode se repetir.
Há cerca de um ano, o Sindimetrô/RS tenta negociar com a direção da Trensurb um Plano de Saúde, satisfatório e possível de ser honrado, para os funcionários da empresa. Em cinco anos, a Unimed reajustou sua mensalidade em 156%. Os funcionários do metrô tiveram 6,49% como reajuste salarial, no último dissídio coletivo.
Em assembleia realizada ontem (20/11) na sede do Sindimetrô/RS, os metroviários deliberaram por entrar em estado de greve pelo aumento absurdo do plano de saúde imposto pela Trensurb . Nova assembleia está marcada para o dia 25/11 às 14h30 no pátio da Trensurb. CHEGA DE ABUSOS! CHEGA DE ENROLAÇÃO! Os metroviários exigem uma solução definitiva para esse problema, que mantenha a qualidade desse serviço e respeite o bolso do trabalhador.
PARA NÓS TRABALHADORES, SAÚDE É COISA SÉRIA.