Nós metroviários do DF, consideramos absurda a falta de respeito com que a população usuária do sistema metroviário tem sido tratada. De que adianta permitir o transporte de bicicletas no último carro do trem e criar um vagão só para mulheres, sem ninguém para fiscalizar e impor o cumprimento da lei?
A falta de pessoal para acompanhar ocorrências relacionadas à segurança física de pessoas especiais, a demora no atendimento a trens quebrados o que deixa a população presa à própria sorte a mendicância e o comércio no interior dos trens causando transtornos dos mais variados, apresentações musicais, transporte de objetos perigosos como garrafas de vidros, animais, carrinhos de picolé de churrasquinho, etc… são alguns exemplos do descaso.
Por esses e muitos outros fatos esclarecemos a população o principal motivo de tantos absurdos que é a simples falta de empregados, veja abaixo:
POLÍCIA METROVIÁRIA – popularmente conhecida e tratada por agentes de segurança, identificados pela roupagem preta. Hoje cerca de 140 empregados – necessidade de 640 Agentes de Segurança.
AGENTES DE ESTAÇÃO: pessoas que atuam apenas no interior da estação e dos trens, transportam portadores de necessidades especiais, prestam pronto atendimento, informações. Hoje cerca de 166 empregados – necessidade de 750 Agentes de Estação.
PILOTOS – conhecidos também por maquinistas. Hoje cerca de 150 – necessidade de 300 pilotos.
ASSISTENTES ADMINISTRATIVOS – hoje cerca de 80 – necessidade de 150 assistentes.
MANUTENÇÃO – cerca de 60 técnicos – necessidade de 900 técnicos.
ADVOGADOS – 03 profissionais – necessidade 15 advogados.
MÉDICA DO TRABALHO – apenas 01 profissional – necessidade de 04.
Entre Contadores, Administradores, Engenheiros, Controladores, Inspetores existem ainda um grande número de vagas a serem preenchidas.
Mesmo assim, o GDF e o Metrô insistem em descumprir acordos firmados com os metroviários no ACT 2010/2011 e no Termo de Compromisso que dava como data da realização do Concurso Dezembro de 2012.
Chega de esperar não queremos catástrofes no metrô.
Sindmetro/DF
