Em Assembleia os ferroviários da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM decidiram por paralisar suas atividades a partir das zero hora de 03 de junho. A categoria reivindica equiparação de valores com os metroviários nos vales e Auxilio materno além de aumento salarial de 9,29% e o Vale Peru.
Por exemplo, o auxilio materno que os ferroviários recebem é de R$ 263,91 enquanto os metroviários recebem, já com reajuste deste ano, R$ 637,19.
Para o secretário Geral do sindicato Central do Brasil, filiado a CUT, Leonildo Canabrava a unidade entre ferroviários e Metroviários é fundamental: “Nossa luta é para igualar os benefícios com os companheiros do Metrô. Temos certeza que a unidade é uma prioridade e devemos construir isso. De maneira nenhuma nos consideramos inferiores e nem superiores a eles. Somos todos Metroferroviários”.
Com clima de combatividade a categoria organiza a greve em defesa de seus direitos. A indignação é grande, pois os funcionários do alto escalão da CPTM e do governo estão envolvidos nas denuncias do Cartel. Segundo o promotor de justiça Marcelo Mendroni houve superfaturamento em 3 licitações da empresa causando um prejuízo de R$ 110 milhões aos cofres públicos.
Outro fator que indigna a categoria é que o reajuste da tarifa foi 16% acima da inflação. Enquanto da proposta salarial da CPTM é de apenas 8,25%.
#Tem dinheiro para os cartéis, mas não tem para os trabalhadores!
fonte : Ricardo Senese coletivo Ação Metroviária