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Metroviários do Rio intensificam mobilização contra o PL da terceirização e em defesa dos direitos da categoria

28.04.15 Rio de Janeiro Tags:

Os metroviários do Rio de Janeiro, assim como os companheiros dos outros estados, estão dialogando com a categoria e população sobre o significado do PL 4330.

Fomos muitos para as ruas no dia 15 de abril . Porém, uma parcela significativa dos trabalhadores do Brasil não tomou conhecimento desses atos. Não porque não esteja interessada, mas porque se comunicar com a gente de um país tão grande é difícil. Tem-se que ter uma máquina muito lubrificada funcionando.

E como deve ser o funcionamento desta máquina? Todo movimento sindical e popular tem que estar unido em torno do objetivo maior da classe que é garantir que direitos conquistados não sejam retirados e que outros direitos sejam adquiridos.

Mas só a união não basta. É preciso falar com o povo nas fábricas, nos bancos, no comércio, no seu local de moradia. Conversar com os milhões de moradores das favelas de nossas cidades. Dialogar com empregados domésticos, trabalhadores de salão de beleza, de consultório médico, porteiros, setores que são fortemente influenciados por aqueles para quem prestam serviço. Sindicatos, partidos, associações, movimentos precisam se unificar ao máximo e fazer muitas reuniões, encontros, festas e jornais nos bairros populares.

Se não fizermos isso, os trabalhadores acabarão se convencendo das ideias dos seus inimigos de classe. Por isso precisamos da união da esquerda para combater com panfletos, com jornais, na internet, nas rádios populares as ideias da classe dominante que são bombardeadas por toda a mídia ligadas às empresas, aos bancos, aos patrões.

Não adianta esperar do Congresso ou da tal Justiça. A imensa maioria desses senhores são comprados por grandes empresas e nunca vai se preocupar com os direitos dos trabalhadores.

A retirada das leis trabalhistas é essencial para os donos das empresas e do poder garantir mais lucros para o capital. E o passo que querem hoje é a terceirização de tudo.

Nossa resposta a este projeto é gente na rua para impedir de toda maneira esse enorme golpe.Teremos que jogar tudo para não admitir a maior derrota trabalhista dos últimos cem anos.

Fontes. SIMERJ e NCP

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