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Metroviários de SP reafirmam oposição ao governo Dilma e aprovam plano de lutas contra os ataques do Alckmin

30.03.15 São Paulo

Realizado entre os dias 26 e 29 de março, o 11º Congresso dos Metroviários reforçou a oposição ao governo Dilma, destacou como fundamental a luta contra a terceirização,  por um transporte público, estatal e de qualidade e realizou mudanças estatutárias com relação às eleições no Sindicato.

 

O Congresso votou que, diante dos ataques do governo federal aos direitos dos trabalhadores, é necessário fortalecer e unificar as lutas e construir fóruns e frentes de lutas com propostas claras.

Uma tarefa imediata para os metroviários é reforçar a luta contra ao PL 4.330, que caso seja aprovado no Congresso Nacional significará um grande retrocesso para os trabalhadores, já que a terceirização poderá avançar sem limites. Se o PL 4.330 for aprovado possibilitará a terceirização em praticamente todas as atividades econômicas. O resultado disso será a demissão de milhões de trabalhadores.

Por isso, o Sindicato dos Metroviários irá se juntar aos sindicatos e outras entidades para organizar um grande ato no dia 7 de abril (data da votação do PL no Congresso), em Brasília, para impedir a aprovação do PL.

Também é resolução do Congresso realizar uma grande campanha contra o Decreto 61.131, assinado pelo governador Alckmin, que proíbe reajustes salariais aos funcionários públicos e de empresas de economia mista, como o Metrô. 

Campanha Salarial 2015

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O eixo da Campanha Salarial 2015 será Luta em Defesa dos Trabalhadores. Chega de Corrupção e Retirada de Direitos. Além da lutar por melhores salários e condições de trabalho, vamos continuar nossa batalha por um transporte público estatal e de qualidade, com mais contratações diretas.

Denunciar e lutar contra a corrupção generalizada no Metrô e na CPTM, o chamado Propinoduto Tucano, será uma das principais tarefas dos metroviários.

LGBT

Para ampliar a luta contra o preconceito, foi decidido pelos delegados presentes ao 11º Congresso a necessidade de se criar uma secretaria LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros).


Mudanças estatutárias

Com o objetivo de aprofundar a democracia no Sindicato, o Congresso decidiu realizar algumas mudanças estatutárias. As próximas eleições serão realizadas chapa contra chapa, com proporcionalidade e votação nome a nome na área. Votou também a mudança de presidencialismo para diretoria colegiada. A próxima diretoria terá três coordenadores e não mais um presidente.

Apesar de o Metrô ter dificultado ao máximo a ida dos delegados ao Congresso, realizamos uma atividade vitoriosa, preparando a Campanha Salarial, votando diretrizes contra os governos Dilma e Alckmin e aprofundando a democracia nas eleições sindicais.