Iniciou-se a semana com mais um metroviário reintegrado. Dagnaldo Gonçalves, operador de trem e dirigente sindical, teve sua sentença proferida nesta segunda (15/12).
A juíza reafirmou que não há prova nenhuma motivando a demissão desses trabalhadores. Tanto o Governo de São Paulo quanto a Companhia do Metropolitano apresentaram em sua justificativa para as demissões que houve vandalismo e depredação durante a greve deste ano.
A justiça do trabalho ouviu as testemunhas arroladas pelo Metrô e pelo Governo, porém diante do apresentado considerou ser insuficiente para justificar a dispensa de Gonçalves.
O Metrô terá que cumprir a decisão dentro de 5 dias. Gonçalves, dentre os 42 demitidos por causa da greve deste ano, também é um dos 3 que foram demitidos em 2007 também por causa de movimento paradista. Alex Fernandes, que também foi demitido em 2007, já foi reintegrado e Paulo Pasin espera o julgamento do processo.
Greve de 2007
Há 2 semanas saiu a sentença do STF referente a funcionária demitida em 2007 após greve. Sandra Regina era diretora de base da categoria na época.
O STF manteve a decisão de primeira instância, que reintegrava Sandra. Apesar de haver prazo para embargos, a decisão não pode ser alterada.