Notícias

Governo que desvia dinheiro da merenda ataca metroviários

05.02.16 Notícias, São Paulo Tags:, ,

O governo de Geraldo Alckmin (PSDB) está envolvido em mais um escândalo de corrupção. Seus aliados são acusados de participar de um esquema de superfaturamento de contratos para fornecimento de merenda escolar à Secretaria de Educação e mais 22 prefeituras do estado de São Paulo.

O deputado Fernando Capez (PSDB-SP), presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do Governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, o Moita, são investigados. Vale lembrar que “Moita”, que é funcionário da CPTM, já circulou por outras Secretarias, chegando inclusive a estar presente assessorando o ex-Secretário de Transportes, Jurandir Fernandes, nas negociações da greve de 2014, que demitiu 42 metroviários.

Este não é o primeiro escandalo de corrupção na gestão tucana, que já é investigada pelo Trensalão, um cartel de empresas multinacionais que atuavam no Metrô, em São Paulo nos governos tucanos de 1998 a 2008.

Veja também  Alckmin unifica chapa comprometida com ajuste fiscal

A investigação das merendas tomará o mesmo rumo do Trensalão? Desde o ínicio das investigações, em 2012, ninguém foi preso ou mesmo julgado, num esquema que já se sabe ter desviado milhões dos cofres públicos.

Enquanto isso, o Governo Alckmin ataca mais uma vez os metroviários, querendo que os trabalhadores paguem a conta da crise econômica e dos desvios da corrupção. O Metrô já iniciou 2016 com fortes ofensivas a categoria como parcelamento do recebimento na participação nos lucros, cancelamento das férias e mudança da data do recebimento dos salários.

A categoria já está organizando uma assembleia para o dia 16/02 e já está em pauta o estado de greve.