Os petroleiros iniciaram nesta quarta-feira, 30, uma greve nacional pela redução do preço dos combustíveis e contra a privatização da Petrobras. A Fenametro vem expressar seu total apoio a categoria e o repúdio à decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que declarou a greve abusiva, numa tentativa de criminalização do movimento sindical e das lutas populares.

A empresa, que passa por um plano de desmonte, teve diversos de seus ativos vendidos no último período e vem adotando uma política de preços que privilegia o lucro de seus investidores.

Ativos como campos do pré-sal, redes de gasodutos do Sudeste e Nordeste, termoelétricas, sondas de produção, usinas de biocombustíveis, distribuidoras de gás e além de participações no setor petroquímico já não pertencem mais a empresa.

A luta dos petroleiros não está isolada, e se soma a campanhas contra a privatização de metrôs e trens, além da defesa de empresas estatais, com a Eletrobras e os Correios.

A Fenametro apóia esta luta, e é contra a privatização da Petrobras. Assim como no caso da privatização de metrôs e trens, a privatização da Petrobras trará precarização do trabalho, demissões e prejuízos para população.

No que se refere a população, com a privatização, empresas estrangeiras poderão ter mais influência na determinação do preço da gasolina, por exemplo, do que o governo. Isso influenciará diretamente no preço de vários produtos, incluindo dos alimentos.

Além disso, o petróleo ainda é o principal responsável por geração enérgica no mundo, o que é importante para segurança energética do país e a soberania nacional.

Estamos em defesa da Petrobras 100% estatal, sob gestão dos trabalhadores e com controle popular!