A cada dia cresce mais o pacote de privatizações do governo Temer e de diversos governos estaduais. A política privatista é nacional e já atinge metrôs, trens, portos e aeroportos, além de empresas de energia, água e bancos públicos.
A categoria metroferroviária enfrenta e resiste à privatização há décadas, e se soma aos diversos setores que não aceitarão a entrega do patrimônio público à iniciativa privada. Somos solidários a luta dos trabalhadores dos Correios, aos aeroviários e petroleiros, e trabalhadores de bancos públicos como a Caixa.
Privatização não é a solução
A privatização traz aumento das tarifas, demissão de trabalhadores e precarização do serviço, além de estar intimamente conectada com a corrupção. Temos o exemplo do metrô do Rio de Janeiro, privatizado ainda na década de 1990 e que hoje é o metrô com a tarifa mais alta do país, R$ 4,30. Se compararmos as tarifas dos metrôs estatais que podem ser privatizados, como em Belo Horizonte e Porto Alegre, o aumento é brutal – nestes locais as tarifas são sociais, não chegando a custar R$ 2,00.
Além de uma alta tarifa, no metrô carioca há um quadro reduzido de funcionários, prejudicando o atendimento à população. Por isso, a nossa saída é a luta pela reestatização.
Mobilização dos trabalhoes
Nos meses de outubro e novembro estão marcadas diversas manifestações, atos, greves e paralisações contrárias as políticas privatistas e em defesa dos direitos dos trabalhadores. Faremos parte deste movimento, por nenhum direito a menos e nenhuma privatização!
Os metalúrgicos elencaram o dia 10 de novembro como dia nacional de lutas, e a Federação irá debater a sua participação.