Em assembleia realizada na tarde de 4 de julho, os metroviários do Rio Grande do Sul decidiram aprovar o Acordo Coletivo 2012/2013, com manutenção das cláusulas econômicas e ajuizamento das cláusulas que se referem às práticas sindicais. O índice de reajuste sobre as cláusulas econômicas é de 5,1%.
Os metroviários gaúchos enfrentaram durante sua Campanha Salarial a intransigência da Trensurb (Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre), ligada ao Ministério das Cidades, do governo federal. A empresa procurou de todas as formas acabar com as cláusulas sociais e se mostrava disposta apenas a negociar as econômicas.
A proposta (indecente) da Trensurb é a de que os suplentes de representantes sindicais e os reintegrados por ordem do INSS, que têm de ser readaptados a novas funções, devem perder a estabilidade que estava assegurada no Acordo Coletivo, após um ano de encerramento do cargo.
O Sindicato dos Metroviários do Rio Grande do Sul optou por ajuizar na Justiça do Trabalho as cláusulas sociais que se referem às práticas sindicais.